Quais são os prós e contras do ainda popular forro de PVC?

O forro de PVC chegou ao mercado na década de 1990 e tornou-se rapidamente popular nas construções. Atualmente, vem perdendo espaço para outras soluções, como veremos mais para frente. Uma curiosidade: observe os postos de gasolina na sua cidade. É praticamente impossível encontrar posto de combustíveis que não tenha forro de PVC.

Na série de posts sobre forros, apresentamos vantagens e desvantagens de cada material. Esse conhecimento é importante porque dá a você uma boa ideia dos forros existentes no mercado. Antes de decidir por um deles, aconselhamos que verifique como o forro vai se ancorar na cobertura da sua casa e as possibilidades de harmonia com outros elementos da construção. A EMONO está à disposição para fazer essa análise e orientá-lo sobre o forro adequado para suas necessidades.

Vamos então aos prós e contras do forro de PVC.

 

Prós

1) Preço acessível

O PVC custa muito menos do que gesso e madeira. Você encontra facilmente o material perfeito para seu projeto, ainda mais se contar com a ajuda profissional de um engenheiro.

2) Durabilidade e resistência

O forro de PVC é resistente. Com ele, umidade e cupim não têm vez. Também é capaz de resistir ao efeito da maresia. Por se tratar de material impermeável, é excelente opção para banheiro e cozinha.

3) Segurança e conforto

O material torna o ambiente mais agradável e aumenta a sensação de bem-estar dos moradores. Faz isso porque tem bons isolamentos térmico e acústico. O forro de PVC evita ainda a propagação do fogo caso haja curto-circuito ou foco de incêndio. Essa é uma das razões de ser muito usado nos postos de gasolina, como citamos anteriormente.

 

Contras

1) Acabamento

As opções de acabamento são bem restritas, o que incomoda o consumidor que inova na decoração.

2) Beleza

Por ter característica padronizada, o forro de PVC não está definitivamente entre os mais bonitos. Quando comparado com o forro de madeira ou de gesso, deixa muito a desejar.  

3) Antiquado

Há quem diga que o forro de PVC, ainda muito usado nas construções, está ficando para trás no mercado de construção. Isso porque o forro de gesso cresceu muito nos últimos anos e se tornou a escolha predileta do consumidor.

 

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Leia também o post “Por que você deve usar forro de madeira no seu imóvel?”.

3 dicas para acertar na escolha da tinta para seu imóvel

Quem vai à loja de tintas se depara com uma infinidade de opções, o que deixa o trabalho de acertar na escolha da tinta desafiador. Considerando minhas necessidades, como optar pela tinta correta? Mais do que isso: diante das características do meu imóvel, como fazer a escolha certa?

Fique tranquilo porque as três dicas abaixo devem ajudar você.  

 

1) Jamais use tinta para ambiente seco em área molhada

Precisa ser a primeira das quatro dicas. Essa é a regra mais importante que você deve ter na cabeça. A resistência da tinta usada nos ambientes que não possuem contato com a água é mais baixa. Sala, quarto e escritório têm realidade diferente de banheiro, cozinha e lavanderia. Os primeiros pertencem ao seco. Os seguintes, ao molhado.

Viu na prateleira a tinta látex PVA? Já ouviu falar dela certamente porque está no time das populares. Só que risque esse tipo de tinta da sua lista se a intenção for pintar área molhada. Caso você insista no uso, terá problemas com bolhas e descascamento nas paredes pintadas. Para área molhada, há duas opções: tinta látex acrílica e tinta epóxi.

 

2) Não escolha acabamento brilhante para parede com imperfeições

Já vimos aqui no blog que faz parte do trabalho de pintura analisar a superfície que receberá a tinta. Paredes com buracos de prego e outros tipos de imperfeição dão mais trabalho na hora do preparo para a pintura. Nesse tipo de superfície tão irregular, a tinta com acabamento brilhante vai realçar os problemas. Por isso, para acertar na escolha da tinta, prefira a opção fosca ou acetinada, que esconde os problemas.

 

3) Não compre toda a tinta necessária sem realizar os testes

Essa dica é valiosa para não perder dinheiro. Você pode se apaixonar por determinada cor do catálogo de tintas. Não há problema nisso. O erro está em fechar a compra do volume total necessário de tinta sem a famosa comprovação. O que você deve fazer então? Compre embalagens pequenas da cor desejada e pinte um quadrado na parede do seu imóvel que será pintada. Aplique duas demãos e deixe secar para ver se ficou do seu gosto. Lembre-se: a tinta pode ser linda no catálogo, mas não combinar com sua iluminação, móveis, enfim, seu ambiente.

 

Tem alguma dúvida sobre acertar na escolha da tinta? Pergunte para nosso especialista Eduardo, que está sempre pronto para ajudar!

Leia também o post “Por que você deve usar pastilhas no banheiro?”.

Por que você deve usar forro de madeira no seu imóvel?

O clássico forro de madeira é também conhecido como lambri.

Sua instalação é relativamente simples. As ripas vêm com encaixe do tipo macho e fêmea e devem ser pregadas a distâncias regulares em uma estrutura de madeira auxiliar ou diretamente na laje.

Confira abaixo as vantagens e desvantagens desse material.

 

Vantagens

1) Estética

O forro de madeira é reconhecido por sua beleza, que valoriza ainda mais o projeto e proporciona sensação de aconchego.

2) Variedade

Os forros de madeira projetados permitem infinidade de modelos. Podem ser feitos em ripas, curvos, placas, OSB (Oriented Strand Board na expressão em inglês ou “tiras de madeira orientadas”) ou qualquer possibilidade que o projetista desejar. Os detalhes de acabamento e fixação estão a cargo da criatividade do marceneiro. Vale a pena conversar com os profissionais responsáveis para obter o resultado desejado.

3) Atemporal

A madeira nunca sai de moda. É uma proposta decorativa para quem busca projeto atemporal e que fique em harmonia com diferentes projetos.

 

Desvantagens

1) Baixa resistência à umidade

A madeira não tratada tem baixa resistência à umidade. Problemas com bolor destroem o material.

2) Uso em área externa não recomendável

Por causa da umidade, há quem prefira evitar o uso do forro da madeira no exterior da residência. Os especialistas dizem que essa utilização está liberada desde que a madeira passe por tratamento.

3) Preço

Trata-se de um material nobre que precisa ser certificado, o que influencia no preço. Para quem não abre mão do acabamento em madeira, mas está com pouco dinheiro, a solução é adotar ripas de pinus, que têm preço mais em conta.

 

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Leia também o post “Quais são as diferenças entre sanca e forro de gesso?”.

Por que você deve usar pastilhas no banheiro?

Há formas diversas de usar pastilhas no banheiro. Esse material caiu no gosto das pessoas por causa de três motivos principais: preço em conta ou competitivo, variedade de cores e o fato de ampliar o ambiente. É aquela história já conhecida e comentada aqui no blog: alguns materiais, como as pastilhas, tornam o ambiente maior, mais confortável, mais aconchegante.

 

Variedade

A paleta de cores das pastilhas é ampla. Existem opções não encontradas em outros revestimentos, como os azulejos. As pastilhas podem ser feitas de vidro, porcelana, cerâmica, metal e mármore. Disponíveis em tamanhos distintos, elas podem ainda ter estampas, desenhos ou serem artesanais.

 

Paredes e pisos

As pastilhas, não apenas no banheiro como em outros locais, são indicadas para as paredes e os pisos. Entre os dois, prefira as paredes porque os pisos feitos de pastilhas são frágeis com a tração. Se você caminhar normalmente com sapato ou tênis, a tendência é descolar ou desgastar o material.

Por falar em descolamento, escolha argamassa de qualidade, já que esse produto garante a fixação das pastilhas, que tendem a se soltar com o tempo por causa da pouca área de aderência mantida com o rejunte. Caso uma pastilha se solte, não fique em pânico. Basta guardá-la para que seja colada novamente. Se a instalação foi bem feita, cada unidade se encaixa perfeitamente no local.

 

Como usar as pastilhas no banheiro?

Balcão da pia

Você pode usar o revestimento apenas no balcão da pia. Ao fazer isso, você diferencia esse local do banheiro, realçando a cuba e o espelho. Não deixe de escolher as louças com base na decoração das pastilhas para que tudo harmonize perfeitamente no ambiente.    

Box

Uma opção muito adotada nas obras. O revestimento é instalado apenas na área do box ou área de banho. Trata-se de uma alternativa fácil e bonita de decoração. Para valorizar essa técnica, use box transparente porque assim você não esconde a parte mais personalizada do banheiro.

Parede de destaque

Ao escolher uma das paredes do banheiro para instalar as pastilhas, prefira a que está em evidência. Faça o seguinte teste: abra a porta do banheiro e veja qual é a parede que você direciona primeiro seu olhar.

 

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Leia também o post “Quais são as diferenças entre sanca e forro de gesso?”.

Quais são as diferenças entre sanca e forro de gesso?

Sanca e forro de gesso dão a impressão, para um olhar desatento, de que são rigorosamente a mesma coisa com nomes distintos. Vamos mostrar no segundo post da série sobre forros que há sim muitas diferenças entre esses dois recursos muito usados nas construções.

É comum hoje em dia que os imóveis sejam construídos com tetos mais baixos. Produzem assim a sensação de que o ambiente seja menor do que a realidade. Nesse caso, a sanca de gesso altera essa percepção e distribui a iluminação para que o cômodo fique mais confortável.

 

Mas o que é sanca?

Trata-se de uma moldura feita normalmente de gesso e instalada no ponto em que o forro e a parede se encontram. Há alguns tipos no mercado: lisa ou decorada, aberta ou fechada e com ou sem iluminação. A sanca, de acordo com os especialistas em decoração, dá um toque de estilo e modernidade ao imóvel. Veja abaixo dois tipos de sanca comuns.

 

Sanca aberta

A abertura da moldura deve ficar voltada para o centro do ambiente. No vão, embute-se a luz para que ela reflita no forro e ilumine o cômodo, gerando assim iluminação indireta.

Sanca fechada

Não há nenhuma abertura. A iluminação é direta por meio de spots.

 

Diferenças entre sanca e forro de gesso

O forro de gesso, também chamado de “rebaixamento”, fica localizado a alguns centímetros da laje e da parede. Substitui assim o teto e cria efeito elegante com sua iluminação direta. Já a sanca deixa o teto à vista e se utiliza dele como refletor.

Como dissemos no início do post, a sanca deve ser usada para pé direito (distância entre teto e piso) baixo – abaixo de 2,5 metros – a fim de obter iluminação diferenciada e decoração de primeira.

Para pé direito de 2,5 metros para cima, recorra ao forro de gesso. Tenha em mente que você precisará de 12 centímetros no mínimo para embutir a iluminação nas placas de gesso.

 

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Leia também o post “Por que a instalação do forro tornou-se obrigatória nas obras?”.

Por que a instalação do forro tornou-se obrigatória nas obras?

Nos últimos anos, o forro ganhou popularidade não apenas entre os construtores ou empreiteiros como também entre os clientes ou consumidores. Ele caiu no gosto do mercado de construção como um todo porque permite diversas possibilidades para o imóvel.

O forro facilita, por exemplo, as instalações elétricas e luminotécnicas, auxiliando ainda nas questões térmicas e acústicas. Pode ser instalado sob qualquer cobertura e de diversas formas. Em termos decorativos, recebe até mesmo o papel de protagonista nos ambientes ao ser recortado por sancas de luz ou ao ser modelado de forma inclinada.

 

Forro de gesso

Está entre os mais comuns no Brasil atualmente. Sua característica de fácil instalação permite rapidez na entrega do trabalho. Há muitas empresas especializadas na instalação de forro de gesso, razão pela qual você deve ficar muito atento na qualidade do trabalho oferecido.

O sistema possui superfície de gesso presa por arames à cobertura ou a uma estrutura intermediária de forma que, por baixo, o morador veja somente um plano liso. Há dois tipos de forro de gesso: em placas e drywall. Veja abaixo as características de cada um deles.

 

Forro em placas  

– Mais barato (ainda que não haja tanta diferença assim de preço para o de drywall);

– Gera muita sujeira ao ser instalado;

– É mais pesado em comparação com o de drywall, além de ter mais arames de sustentação;

– Exige ótimo instalador para que as placas fiquem perfeitamente alinhadas.

 

Forro de drywall

– Executado com grandes placas de gesso envolvidas em papel similar ao kraft;

– Tecnologia mais avançada em comparação com aquela empregada no forro de placas, o que permite, entre outros benefícios, sistema de aplicação bem mais limpo;

– Facilidade de execução de forros curvos e de outros detalhes dessa natureza no teto;

– Pode sofrer interferências depois de finalizado, como ser furado para instalação de luminárias.

 

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Leia também o post “Quais são as principais diferenças entre as tomadas de 10 e 20 amperes?”.

Quais são as principais diferenças entre as tomadas de 10 e 20 amperes?

Você certamente reparou que existem tomadas de 10 e 20 amperes, mas talvez não saiba exatamente por que essa diferenciação é importante. Há quem compre um micro-ondas sem notar que a tomada, que possui pinos mais grossos, exige fiação com capacidade para 20 amperes. A mesma situação descrita serve para o fogão elétrico.

 

Por que você deve saber a amperagem correta?

O micro-ondas e o fogão podem funcionar com uma tomada de 10 amperes que conte com uma extensão. Ou seja, os pinos não entram na tomada convencional em um primeiro momento, mas se conectam normalmente à extensão.

Existe um problema grave nisso, desaconselhando sua adoção. Você está sobrecarregando o sistema elétrico da sua residência, com grandes chances de queimar o aparelho depois de curto-circuito que pode colocar sua vida ou a dos seus familiares em risco.

O caminho inverso, o de plugar aparelho de 10 amperes em tomada de 20 amperes, é possível tecnicamente e não oferece riscos. Note apenas que o espaço entre o plugue e a tomada ficará folgado, o que pode em alguns casos resultar em instabilidade de transmissão da energia elétrica.

Sobre a tomada de 10 amperes

Pode ser usada na maioria dos equipamentos que existem na residência. A tomada de 10 amperes é a regra; a de 20 amperes é a exceção. Na de 10 amperes, você liga televisor, rádio, videogame, computador e outros eletrônicos encontrados na sala e nos quartos.

Sobre a tomada de 20 amperes

Possui, como vimos, carga mais reforçada, sendo ideal para equipamentos que exijam capacidade maior. Esses eletrodomésticos estão localizados em sua maioria na cozinha e na área de serviço – outros exemplos, além do micro-ondas e fogão citados, são secador de roupa e aspirador de pó. Há alguns próprios do banheiro como escovas e secadores de cabelo potentes.

Contrate um engenheiro elétrico

Se você perceber que precisa instalar tomada de 20 amperes ou alterar a rede elétrica da sua casa, entre em contato com um engenheiro elétrico. Esse trabalho é reconhecidamente perigoso para quem não tem experiência e conhecimento sobre o funcionamento da rede elétrica.

 

Gostou do post de hoje sobre as tomadas de 10 e 20 amperes? Ficou com alguma dúvida? Nosso especialista Eduardo pode ajudar!

Leia também o post “5 dicas para evitar problemas com a instalação elétrica do imóvel”.

Instalação das louças e dos metais é última fase do trabalho hidráulico

No último post da série sobre a parte hidráulica do imóvel, você vai entender o porquê de fazer por último a instalação das louças e dos metais. Também compreenderá a importância de ter sempre por perto o plano ou projeto de instalação hidráulica.

Pias, torneiras e privadas devem ser instaladas só no fim da obra

O trabalho hidráulico possui várias etapas, sendo que uma pausa deve ser respeitada entre duas delas. Em uma dessas etapas, o profissional passa os canos e deixa os pontos de abertura no chão e na parede, seguindo o projeto hidráulico elaborado na fase inicial do processo. Na etapa seguinte, esse mesmo profissional, que pode ser um encanador ou o engenheiro responsável pela obra, faz a instalação das louças e dos metais, como lavatórios, pias, vasos sanitários, torneiras e misturadores.

Entre essas duas etapas, há uma pausa obrigatória no trabalho. Nesse momento, entram em cena o pedreiro, que instala pisos e/ou azulejos, e o pintor.

Você deve estar se perguntando a razão da interrupção do trabalho feito pelo encanador. O motivo é simples: evitar qualquer risco de danificar as louças e os metais adquiridos. Há outro também: permitir que pedreiro e pintor realizem melhor o trabalho com o espaço livre.

Guarde em local seguro o plano de instalação hidráulica

Conforme comentamos em post anterior, o encanamento não pode ser visto com o fechamento da parede. Como evitar então danificá-lo depois que a obra estiver pronta se você não sabe por onde os canos passam? Já mostramos que a elaboração do projeto hidráulico é imprescindível para o sucesso da obra. Guardar em local seguro esse planejamento é muito importante para resguardar o trabalho hidráulico feito e facilitar qualquer interferência futura que se mostre necessária.

 

O que achou da dica de deixar para o fim da obra a instalação das louças e dos metais? Deixe sua opinião no espaço de comentários!

Leia também o post “5 dicas para checar parte hidráulica antes de alugar imóvel”.

5 dicas para checar parte hidráulica antes de alugar imóvel

As condições hidráulicas do imóvel são um dos principais fatores de atenção ao alugar imóvel. Como o conserto é caro e causa desconforto com o quebra-quebra, as pessoas precisam analisar com cuidado as condições dos encanamentos e das tubulações.

Como falamos ao longo desta série de posts sobre a parte hidráulica do imóvel, identificar problemas do tipo não é fácil. Reunimos abaixo cinco dicas que podem ajudar você.

 

1) Aproveite a vistoria para verificar as condições

Quem tem experiência com aluguel de imóvel já se acostumou a fazer vistoria e reconhece sua importância para encontrar local em boas condições. Se você é marinheiro de primeira viagem, nossa dica é usar a vistoria para analisar com calma o apartamento ou a casa que pretende morar ou abrir seu escritório ou comércio.

Faça uma lista dos itens que precisam ser verificados. Na parte hidráulica, redobre a atenção com banheiros, cozinha e área de serviço. Lembre-se de que problemas hidráulicos não são aparentes e só apresentam sinais visíveis com o passar do tempo.

2) Analise o estado das paredes internas

As paredes dão pistas de que existem problemas hidráulicos. Caso apresentem bolhas e saliências ou estejam estufadas e mofadas, a umidade pode ser creditada a infiltrações ou vazamentos.

3) Observe o estado das paredes externas

Essa dica é para você que busca uma casa. Desníveis no piso podem gerar poças próximas às paredes externas, causando infiltração. Para verificar se a superfície apresenta esses desníveis, faça o seguinte teste: jogue uma bola de tênis rente ao piso e observe se há inclinações no movimento dela.

4) Verifique como estão as calhas

Outra dica para analisar as condições hidráulicas da casa. Você deve verificar se as calhas estão limpas e funcionando. Observe ainda se há umidade no local onde a caixa da água está instalada.

5) Cheque registros, pias e ralos

Ao alugar imóvel antigo, seja detalhista. Nesses imóveis, o encanamento costuma apresentar desgaste, ferrugem ou acúmulo de sujeira. Como resultado inevitável, a água sai suja das torneiras. Você deve ainda fechar os registros e liberar o fluxo de água de alguma torneira para observar se a água escorre até parar completamente. Caso isso ocorra, fique tranquilo porque está tudo certo.

 

Tem outra dica sobre condições hidráulicas que ajude quem pretende alugar imóvel? Escreva no espaço de comentários!

Leia também o post “Pontos de saída de água do imóvel devem ser definidos no projeto”.

Pontos de saída de água do imóvel devem ser definidos no projeto

Os pontos de saída de água bem definidos devem fazer parte do projeto hidráulico do imóvel.

Imagine a seguinte situação: você reforma sua cozinha ou seu banheiro com o material mais moderno que existe, incluindo revestimento cuidadosamente escolhido. De repente, vem aquele pensamento assustador depois de olhar para o filtro de água: não há ponto hidráulico para conectá-lo. Em uma situação como essa, de obra finalizada, você terá apenas duas opções: quebrar tudo para abrir essa conexão ou ficar sem filtro.

Deu para perceber nesse exemplo que os pontos de saída de água são importantes para o sucesso de qualquer obra. Vamos falar sobre eles no terceiro post da série sobre a parte hidráulica do imóvel.

 

Avaliação correta dos pontos de saída de água para aparelhos e torneiras

Para que esse trabalho seja bem-sucedido, o encanador ou engenheiro responsável pela obra precisa pensar, na fase de planejamento, nos pontos de abastecimento que serão necessários.

Não se trata de fazer essa avaliação apenas para cozinha e banheiros. O quintal é outro ambiente que deve ser incluído por existir via de regra torneira, que é geralmente usada como fonte de água para regar as plantas, por exemplo.     

O profissional responsável precisa saber que a altura das torneiras instaladas na bancada é diferente das que saem da parede. Outro detalhe: ele deve aconselhá-lo a escolher antes o tipo de cuba para que não haja erro sobre a medida.

 

Medição correta dos espaços ao definir a posição dos pontos de água

Além do lugar para a própria louça, é preciso deixar espaço para quem usará pia e vaso sanitário. É preciso prever ainda alguns centímetros para abertura da porta.

A medição incorreta é problema relativamente comum em lavatórios e privadas, o que resulta em desconforto para os usuários do banheiro. Importante: o vaso sanitário deve ter pelo menos 20 centímetros livres em cada uma das laterais.

 

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Leia também o post “Encanador deve criar projeto hidráulico do imóvel e segui-lo à risca”.